Contradições

Olá a todos! Estive um pouco ocupada durante esses dias e por isso não foi possível postar algo aqui, também talvez por falta de inspiração. Durante estes dias, notei certas coisas que ao longo das semanas e meses que foram passando, passaram despecebidas. Em partes, não posso me culpar pois a rotina de todos nós acaba se perdendo em horários, em compromissos e trabalho...mto trabalho! Hardworking... Mas ao ver esta foto, percebi a grandiosidade de pequenos gestos e grandes mudanças. O ciclo natural da borboleta já começa em si com a metamorfose. E porque não os homens também?
E quem é que disse que não existe uma mudança a cada dia, a cada amanhecer. Em muitas culturas, o sol é referenciado a cada manhã como objeto de exaltação, pois representa muito mais que simplesmente um astro que permite iluminar a terra, mas sim como uma manifestação divina. O poder de renascimento a cada dia. Assim como o sol, nossa vida renasce a cada amanhecer, podendo se tornar um dia de muito sol, ou um dia de chuva, mas independentemente disto, um novo dia! E de repente, deparei me com este pensamento... Porque julgar as pessoas pelo que elas são se todos nós temos o direito de renascer a cada dia?! Porque não podemos abraçar a mudança e tornar delas aprendizados?!
Por que somos contraditórios. O tempo todo fazemos coisas que não condizem aos nossos pensamentos. Estamos convencionados a conversas preconceituosas e atitudes pré-fabricadas. Penso muito agora sobre o famoso livre-arbítrio, que tanto tenho ouvido falar, mas pouco tenho o posto em prática. São reflexões sérias que oportunizam as mudanças... Uma porta que se fecha e outra que se abre!
Ser pega de surpresa pode trazer também seus benefícios. As mudanças repentinas também podem fazer bem! Se livrar de uma bagagem que já não nos cabe mais pode trazer leveza e ao mesmo tempo trazer novos rumos, novas jornadas... Sinto pelas pessoas que dizem saber mais que os outros, pois é inevitável o descobrimento de que no outro dia uma nova ideia surgirá, uma criança nascerá e um novo pôr do sol acontecerá, inevitavelmente.

É neste estilo "American way of life" que me despeço e deixo um grande abraço a todos!

Namastê...

Para quem não conhece, eis o famoso chuchu!

O chuchu (Sechium edule) é uma hortaliça fruto ou seja, um vegetal da categoria dos frutos; também é conhecido como machucho ou caiota. Pois é, apesar do seu gosto insosso, tem gente aqui no Brasil que nem sabe o que é um chuchu, sabe porquê? Um motivo simples... Pobreza. Para quem assistiu no domingo a matéria do Fantástico: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1023219-15605,00-O+BRASIL+QUE+NAO+CONHECE+CHUVEIRO+E+BANHEIRO.html pôde assim como eu refletir sobre a situação de nosso país. A mesma Alagoas que é cenário de praias lindas, de paisagem turística de exportação, é um dos estados que abriga um dos três municípios que possui os menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano que engloba a riqueza, educação e esperança média de vida) do país. O estado de miséria chega a doer. O trabalhador ganha R$ 40,00 pelo mês trabalhado, sim R$ 40,00! Que não chega nem ao valor de uma Bolsa Família. rs rs... Tá, não que não possamos ver pobreza em todos os lugares, até mesmo na cidade onde moramos. Mas a reflexão é aonde podemos enxergar a miséria e como ajudar na mudança deste quadro. Garanto que informar é uma delas, e cobrar outra. Vale a pena assistir esta reportagem!

Por outro lado, é tocante ver a esperança deste povo sofrido, que sequer possui o privilégio de tomar banho no chuveiro, ou o direito de ter água encanada. Muitas vezes reclamamos o tempo todo, pelo salário atrasado, pela falta de tempo, por estar chuvendo, por estar fazendo sol, ou reclamar por estar reclamando ( já que a moda é o pensamento positivo). Fica aqui a sabedoria de uma senhora de 70 anos, o retrato da esperança por dias melhores:

"Aqui é sofrimento triste. Vocês que vivem num lugar que tem água, que tem recurso, que tem tudo, tudo bem. Mas quantas vezes eu tive vontade de vender minha casa para ir para um lugar que tivesse água, um lugarzinho mais ajeitadinho, que tivesse um serviço para a gente. Porque a gente tem 70 anos, mas ninguém é morto, não. A gente ainda faz alguma coisa". Aurelina da Conceição.

O grande advento!

Olá a todos. Sejam bem vindos! Sei que o papel deste blog é conectar-me ao mundo, mas no caso, o grande lance é me desconectar. Parece até meio presunçoso aparecer aqui com este título, "o grande advento", mas digamos que ter um diário on-line é um grande desafio, e porque não, um grande advento?! O nome surgiu em uma leitura (este termo não é meu galera). Roy Ascott definiu "segundo dilúvio" (que é uma metáfora ao conto biblíco : A arca de Noé) como o dilúvio das informações. Sim, pasmem! Noé, quem diria... faz parte das teorias mirabolantes sobre as novas tecnologias. Diante do meu temperamento, digamos que não foi fácil optar por este nome, optar não é um ponto positivo na minha vida, rs rs. É inevitável não comentar algo sobre mim. Quem sabe futuramente não coloque um texto sobre escolhas!? Mas voltando ao assunto principal deste blog, espero que consiga o mínimo da atenção de vocês e também repassar um pouco de informação sobre as coisas das quais eu me interesso e de vez em quando desabafos, que poderão tanto informar, quanto, desinformar. A intenção é essa! Fiquem a vontade...